Num dia é o relatório do IGF a dar conta das vigarices feitas com as vinhetas dos fármacos e comercialização fraudelenta de medicamentos, um negócio de milhões feito a meias entram médicos e farmácias. No dia seguinte, descobre-se outra sacanice com o pagamento de pensões a familiares de juízes mortos, depois saltam da caserna os militares indevidamente promovidos e na página de outro jornal, surge o nome de João Pedroso (irmão do ex-ministro envolvido no escândalo da Casa Pia) por alegadamente ter recebido uma choruda quantia e não ter feito o douto estudo proposto pela ex-ministra da Educação, Maria de Lourdes Rodrigues. Hoje, O Público sustenta que o DIAP está a passar a pente fino a actividade de alguns administradores da CGD devido à operação de fusão entre a Compal e a Sumolis. Suspeita-se de crimes fiscais, burla tributária e abuso de confiança fiscal. Não sei se estámos a caminho da Grécia em matéria de bancarota, mas sei que Portugal transformou-se num país de videirinhos, de pequenas e grandes corruptelas e que o Poder político, os sucessivos governos do PSD e do PS nunca estiveram verdadeiramente interessados em combater eficazmente a corrupção do aparelho de Estado, mais os crimes de "colarinho branco". Veja-se, a título de exemplo, o famoso caso do autarca Isaltino de Morais que, depois de condenado a prisão efectiva fez enrolar o processo. Saiu do Tribunal sorridente e a fumar charuto e depois da Relação ter confirmado o acórdão recorreu da sentença e mandou o processo para o Tribunal Constitucional.
Com a entrada em funções do novo Governo saltam como cogumelos os escândalos e as negociatas, os pagamentos obscenos a gabinetes de consultoria cujos estudos depois não servam para nada de nada. Agora, percebe-se as razões pelas quais Sócrates, o tal "aninal feroz" lutou até ao fim para não sair do Poder e porque algumas empresas de sondagens apontavem sempre a existência de "empate técnico" entre o PS e PSD. No fundo, no fundo, o que pretendiam era condicionar o voto e a expressão livre dos portugueses. Saiu-lhes o tiro pela culatra e o dito engenheiro relativo sem curriculum digno de nota anunciou ir para Paris estudar filosofia. Mas quero crer que mais escândalos vão surgir. Depois do fabuloso negócio dos submarinos, sobreiros e "face oculta" mais gente famosa e influente da política será notícia. A procissão ainda vai no adro.
Com a entrada em funções do novo Governo saltam como cogumelos os escândalos e as negociatas, os pagamentos obscenos a gabinetes de consultoria cujos estudos depois não servam para nada de nada. Agora, percebe-se as razões pelas quais Sócrates, o tal "aninal feroz" lutou até ao fim para não sair do Poder e porque algumas empresas de sondagens apontavem sempre a existência de "empate técnico" entre o PS e PSD. No fundo, no fundo, o que pretendiam era condicionar o voto e a expressão livre dos portugueses. Saiu-lhes o tiro pela culatra e o dito engenheiro relativo sem curriculum digno de nota anunciou ir para Paris estudar filosofia. Mas quero crer que mais escândalos vão surgir. Depois do fabuloso negócio dos submarinos, sobreiros e "face oculta" mais gente famosa e influente da política será notícia. A procissão ainda vai no adro.
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