Voltei a entrar no bonito edifício Palazzina della Promotrice Delle Belle
para rever Degas, as suas famosas bailarinas e esculturas em ponto pequeno, desenhos,
muitos desenhos do famoso artista, óleos em série, quadros únicos da pintura
contemporânea. Muita gente a entrar e a sair, famílias inteiras, muitos
estrangeiros. Folheio o La Stampa e o título traduz tudo: “Como deve iniciar o
novo ano com Arte”. Depois das exposições de Picasso (Milão); Van Gogh e il
Viaggio di Gauguin (Génova) ou Dalí (Roma) as duas páginas a cores do influente jornal dão
especial relevo a Degas. Para ver até 27 de Janeiro e conhecer o universo de um
dos grande pintores do século XX.
Depois, como o elegante edifício fica situado dentro de um frondoso parque urbano, Parco del Valentino, tive a sorte de ver passear dois esquilos, fruir o sol numa tarde de Inverno pintada com cores de Outono e sentar-me num dos muitos bancos de jardim para ler mais coisas sobre o universo de Degas. Uma grande exposição para revisitar proximamente.
Como a topografia das ruas da cidade permite pedalar sem esforço e a coexistência costuma ser pacífica entre automoblistas e peões, optei pela bicicleta em vez dos transportes públicos. Foi outra viagem com mais prazer. Pela tardinha contei os minutos para assitir ao concerto do canal Mezzo, a partir de Berlim, com Simon Rattle na direcção de Orquestra e a mezzo-soprano Cecilia Bartoli. O concerto foi bastante mediatizado e transmitido para diferentes países. Para se perceber a dimensão do concerto, bastará lembrar que só em França, mais de 40 cinemas asseguraram a transmissão em directo do concerto. Todo o programa foi brilhante: Dvorajk, Jean-Philippe Rameau (“Três dances from Les Boréades”) Ravel, Brahms, Camille Saint-Saens. Bastou escutar a interpretação de “Il trionfo del tempo” , de Handel pela voz de Bartoli para ficar ainda mais feliz. Pela noite esperei pelas doze badaladas, o saboroso champanhe de Piamonte e pelo fogo-de-artifício. Como a noite esteve fria só vi pela vidraça a girândola de várias cores a iluminar os céus de Torino.
Depois, como o elegante edifício fica situado dentro de um frondoso parque urbano, Parco del Valentino, tive a sorte de ver passear dois esquilos, fruir o sol numa tarde de Inverno pintada com cores de Outono e sentar-me num dos muitos bancos de jardim para ler mais coisas sobre o universo de Degas. Uma grande exposição para revisitar proximamente.
Como a topografia das ruas da cidade permite pedalar sem esforço e a coexistência costuma ser pacífica entre automoblistas e peões, optei pela bicicleta em vez dos transportes públicos. Foi outra viagem com mais prazer. Pela tardinha contei os minutos para assitir ao concerto do canal Mezzo, a partir de Berlim, com Simon Rattle na direcção de Orquestra e a mezzo-soprano Cecilia Bartoli. O concerto foi bastante mediatizado e transmitido para diferentes países. Para se perceber a dimensão do concerto, bastará lembrar que só em França, mais de 40 cinemas asseguraram a transmissão em directo do concerto. Todo o programa foi brilhante: Dvorajk, Jean-Philippe Rameau (“Três dances from Les Boréades”) Ravel, Brahms, Camille Saint-Saens. Bastou escutar a interpretação de “Il trionfo del tempo” , de Handel pela voz de Bartoli para ficar ainda mais feliz. Pela noite esperei pelas doze badaladas, o saboroso champanhe de Piamonte e pelo fogo-de-artifício. Como a noite esteve fria só vi pela vidraça a girândola de várias cores a iluminar os céus de Torino.
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